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depoimento

O processo em primeiro plano: ​​​​​​​​

Sempre trabalhei movido pelo processo. O processo criativo são os momentos mais importante na inspiração de meus trabalhos. 

Em JAM session geralmente os músicos escolhem uma base de alguma música, em cima disto a desconstrução melódica, as variações de notas são permitidas, ou seja, o improviso está liberado. Para eu fazer essa intervenção com os músicos naquele mesmo ambiente tive que criar uma ordem de trabalho: não esboçar nada, não pré-estabelecer nenhuma idéia antes de começar ouvir a música, ali sugerida por eles. E é exatamente esse ponto que pra mim as intervenções da série JAM Session, que iniciei em 1997, demonstra sinceridade. Não acho que tem uma data para deixar de desenvolver esse trabalho. 

 

Já na série 1+1 ou mais… foram impressas fotos de larga escala em canvas e interferi sobre elas sem esboçar nada. Algumas interferências foram desenvolvidas durante JAM sessions, outras em meu ateliê. O objetivo era abrir um diálogo sobre o trabalho em parceria, vivenciar o coletivo principalmente entre linguagens. 

Quando comecei a trabalhar com Grafite Digital usando o software Tagtool abriram-se várias oportunidades de compartilhar momentos de criações coletivas. Até o momento, essa técnica possibiltou quebrar barreiras para meu trabalho dialogar com teatro, cinema, circo, animação e etc.

 

No momento me encontro no desdobramento da série Extensão Necessário do Discurso de 2013 para Extensão Necessária do Diálogo, onde uso as histórias de pessoas transformadoras para criar um ou mais trabalhos. Fotografia, edição, projeção, áudio 3D, o grafite digital a impressão em canvas e por final a pintura analógica são recursos que uso nessa série. Todo esse processo contribui para colocar o transformador como protagonista de sua própria história com o objetivo de que outros pessoas se inspirarem em se transformar para transformar. 

 

Achiles Luciano.  

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